Marlene Barcelos - MUNDO NOS OLHOS DE UMA ESCRITORA Marlene Barcelos
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21 abr

 

MÃE

        O que dizer deste ser tão iluminado?

         Uma vez mãe, será mãe para sempre.

         No momento em que a sementinha da vida lhe foi colocada no ventre, ela passa a ser um ser iluminado e forte, que enfrentará tudo para proteger seu fruto.

         Os olhos de mãe estão sempre cheio de amor para dar ao filho, não importa quem ele seja, pois para ela é sempre a sementinha que cresceu em seu ventre.

         Nem todas têm a sorte de ser mãe de doutor, jogador famoso, ator, presidente do país, enfim alguma personalidade importante.

         Ser mãe de filho perfeito, sem doença e que se deu bem na vida, certamente é a felicidade suprema.

         Mas e as mãe s de filhos deficientes e com saúde frágil? Estas têm no peito um coração sangrando, mas mesmo assim com um amor intenso, capaz de dar animo para que sua sementinha resista e seja feliz.

         E as mães daqueles, que optaram por viver fora da Lei? Alguém é capaz de saber o sentimento que lhes  vai no peito? É impossível responder esta pergunta sem ter passado por isso. Imaginem a dor de saber mesmo dando todo seu amor, ter dado abrigo em seu ventre para este ser que de repente foi para outro caminho. Quando ao seu lado analisem as atitudes de seu pequenino dizendo que esta criatura deveria morrer, ou nunca ter nascido. Mas mesmo com lágrimas de sangue olha seu rebento e tem para ele amor.

         E as drogas que hoje roubam os filhos de suas mães e muitas vezes num ato desesperado tiram a vida do filho. Esta mãe mata seu próprio coração, pois nunca se perdoará por ter matado sua obra prima.

         E de quantas outras mães ainda poderíamos falar, mas seja qual for é apenas mãe.

         Por todas estas , só podemos rogar ao ser supremo, não importa de que religião, mas que dê a todas as mães o dom e a força de continuar forte e maravilhosa, para que sempre tenha na boca, alem do sorriso, uma palavra que possa tocar o coração de seu filho, seja ele quem for, e que seus olhos possam brilhar mesmo com lágrimas que às vezes teimam em rolar, seja de alegria ou de tristeza.

         Obrigada mãe, por existires e por mais ingratos  que sejamos poder sempre correr para ti e nas horas de perigo gritar MÃE EEE!

 

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Marlene Barcelos